Há quem ainda se volte para a ficção científica buscando predições para futuros próximos e distantes. Embora, em grande medida, esse gênero se pareça mais com um retrato perfeitamente disfarçado da época em que foi escrito — veiculando críticas ocultadas por raios laser e geringonças interplanetárias —, fato é que alguns escritores conseguem mesmo prever ou chegar bem perto dos desdobramentos reais da tecnologia.
Um belo exemplo disso pode ser o artigo escrito em 1964 pelo cientista e escritor de ficção científica Isaac Asimov para o jornal The New York Times. Na ocasião, Asimov abandonou temporariamente suas tramas ancoradas nas três famosas leis da robótica e seus textos acadêmicos para se debruçar na seguinte questão: “Como será o ano 2014?”.
Tentar se lembrar de várias senhas de que precisamos para
cada site, serviço e dispositivo é uma tarefa quase impossível. Mas em breve
você poderá usar algo mais pessoal para provar sua identidade: sua frequência
cardíaca.
Uma pulseira chamada Nymi, desenvolvida pela companhia
Bionym, de Toronto, no Canadá, confirma a identidade do usuário através de
sensores de eletrocardiograma que monitoram os batimentos cardíacos. O
acessório, então, comunica essa autenticação aos aparelhos, que vão de iPads a
carros.
Sabemos desde 1960 que os picos e as baixas na frequência
cardíaca de um indivíduo constituem um padrão único, por causa de diferenças na
posição, no formato e no tamanho do coração.
Isso significa que a tecnologia pode ser usado
para reconhecer uma pessoa --e ela é mais difícil de ser burlada do que
sistemas biométricos que confiam em recursos externos como íris, digitais ou
padrões faciais, diz Karl Martin, executivo-chefe da Bionym.
Ao vestir uma pulseira Nymi, o usuário registra sua
identidade tocando um sensor acoplado no topo da pulseira com a outra mão por
aproximadamente dois minutos, enquanto o aparelho capta uma assinatura de
eletrocardiograma. Feito isso, o acessório só responderá a esse único padrão
biométrico.
Para acessar um dispositivo, você toca o topo da Nymi por
vários segundos, enquanto outro sensor da pulseira está em contato com seu
pulso. Uma vez autenticado, a Nymi então se comunica via Bluetooth com um
aplicativo no smartphone, por exemplo.
Gestos também correspondem a diferentes comandos em cada
dispositivo, como destravar as portas do motorista e do passageiro num carro.
Quando a Nymi é removida, aparelhos conectados a ela são automaticamente
bloqueados.
"Ter um único traço biométrico destravando múltiplos
aparelhos com base no reconhecimento de um indivíduo é uma aplicação fascinante
e pode ser usada em muitos cenários diferentes, desde que esse traço biométrico
seja confiável", afirma Arun Ross, da Michigan State University.
A Bionym afirma que tem dados iniciais de desempenho que
mostram que o sistema de eletrocardiograma superou as tecnologias de
reconhecimento facial, mas ainda não é tão preciso quanto os sistemas mais
avançados de leitura de digitais.
Mas, para aqueles preocupados com roubo de identidade,
Martin aponta que um esquema de três pontos os protegem: uma pessoa teria que
roubar o Nymi, replicar o ritmo cardíaco do usuário e ter acesso ao dispositivo
conectado. "Em situações práticas, a taxa de falsos positivos do sistema é
efetivamente zero", diz.
Se um usuário está estressado ou se exercita, a pulseira
deve continuar funcionando. "O sistema tolera variações regulares. Não
requer que seus batimentos sejam sempre os mesmos", diz Martin. Apesar
disso, se você acaba de correr uma maratona e veste o acessório, a Nymi pode
levar uns minutos para fazer uma leitura precisa, ele admite.
A Nymi vai custar menos de US$ 100. A pré-venda começa na
quarta-feira (4), e as pulseiras devem chegar aos compradores no começo de
2014.
As primeiras unidades destravarão dispositivos com iOS,
Android, Windows e Mac OS X, e vibrarão para alertá-lo de e-mails ou mensagens
nas redes sociais em sua pequena tela de LED. Desenvolvedores interessados em
explorar ideias para a Nymi terão acesso a unidades de pré-produção em dezembro.
Fonte: Folha Online
Quais seriam os pontos positivos e negativos apresentados por esta nova tecnologia?
Como funciona o sistema de autenticação utilizado pelo NYMI?
O que, segundo a matéria, torna o NYMI um sistema de autenticação mais seguro?
Direto da GDC, em San Francisco –
Um dos gadgets mais badalados hoje no mundo dos games é o Oculus Rift, um
headset de realidade virtual que promete mudar a forma com que jogamos. Tive a
oportunidade de usar o headset do kit de desenvolvimento durante a GDC.
O headset exibe as imagens em uma
tela LCD de 1280×800 pixels em 60 Hz. A resolução não corresponde ao produto
final, que deve ter uma qualidade maior. O headset fica ligado a uma pequena
caixa com botões de controle de contraste e brilho; essa caixa fica ligada a
uma fonte de alimentação e ao PC com um cabo USB e HDMI.
Qual a relação destas imagens com a expansão cafeeira no Brasil?
Quais foram as maiores mudanças ocorridas no Brasil durante o Segundo Reinado?
domingo, 1 de setembro de 2013
Se a moda pega, o mundo não morre
mais de sede! Direto da Coreia do Sul, especificamente da Universidade de
Yonsei, criaram uma garrafa térmica capaz de transformar a água do mar em água
potável! Isso mesmo que você acabou de ler! Algo até então inacreditável, só é
possível graças a um sistema de filtragem e purificação que deixa o líquido
salino em pronta para beber.
A garrafa portátil Puri consegue
filtrar a água através de uma tecnologia de osmose reversa. Além de criativa, a
garrafinha é fácil de usar: basta o usuário bombear o êmbolo que está no
interior do projeto com uma câmera de filtragem. A água, então, fica pronta
para ser consumida. Simples assim!