quarta-feira, 27 de março de 2013


Torre Eiffel

Em 31 de março de 1889, era concluída a torre de 300 metros de altura projetada pelo francês Gustave Eiffel. A obra, construída para a Exposição Mundial em Paris, levou pouco mais de dois anos para ser concluída.


Para que fosse atingida a altura recorde de 312 metros e 27 centímetros, foi calculado inclusive o tamanho da bandeira francesa, hasteada no topo da Torre Eiffel, inaugurada em 31 de março de 1889. Afinal, tudo tinha que ser extraordinário para marcar a Exposição Mundial, justamente 100 anos depois da Revolução Francesa.
Números e mais números foram citados, recorde em cima de recorde, para representar uma nova era de tecnologia e desenvolvimento. A Torre Eiffel pesa mais de 10 mil toneladas, sua escada tem 1.665 degraus, mais de 18 mil barras de metal, 2,5 milhões de rebites. Hoje símbolo indiscutível de Paris, a obra foi bastante criticada na época.


No dia 14 de fevereiro de 1887, o jornal francês Le Temps publicou uma carta de protesto de artistas da França, que chamavam a torre de "monstro": "Nós, escritores, pintores, escultores, arquitetos e amantes da até agora intacta Paris, protestamos contra a força criativa mercantil de um engenheiro mecânico que quer tornar esta cidade irrevogavelmente feia. Imaginem esta ridícula torre, que mais parece uma chaminé de fábrica. Ela vai humilhar todos os nossos monumentos. Durante 20 anos, seremos obrigados a ver a sombra desta coluna de ferro como uma mancha de tinta sobre toda a cidade".


Artistas indignados, povo admirado
As críticas foram muitas e a criatividade dos xingamentos não tinha limites. Paul Verlaine a comparou com um esqueleto urbano; Guy de Maupassant, com uma "pirâmide alta e estreita de escadas de metal". O povo ignorou as advertências dos artistas. Dois milhões de pessoas visitaram a Torre Eiffel em 1889, durante a Exposição Mundial.



Seu criador foi Gustave Alexandre Eiffel. Nascido em Dijon, no ano de 1832, era conhecido acima de tudo pelas suas pontes ferroviárias e observatórios astronômicos de Bordeaux e Nice, na Hungria e também em Portugal. Aos críticos, Eiffel respondia na linguagem técnica de alguém que acreditava na beleza e elegância de fórmulas matemáticas: "As curvas do monumento darão ao todo a impressão de força e beleza. O colossal exerce uma certa magia, um charme próprio, que não corresponde a nenhuma teoria clássica das artes".
Outro recorde foi o tempo de construção da Torre Eiffel: dois anos, dois meses e cinco dias. Como agradecimento, Gustave Eiffel recebeu da França a mais alta condecoração. No dia da conclusão da obra, e no degrau mais alto da torre, ele recebeu a Medalha da Legião de Honra.
Mais tarde, a grande bandeira tricolor francesa foi substituída por uma antena de radiodifusão. O que, aliás, representou mais um recorde para a Grande Dama de Paris: ela ficou com a altura de 318 metros e 70 centímetros.



Deixem os seus comentários.




sexta-feira, 22 de março de 2013


Maria Antonieta



Na realidade, Maria Antonieta não era da França , e sim da Áustria, mas foi a última monarca da França, ao se casar com o rei Luis XVI, e também ter sido o principal alvo da revolução francesa, por seus gastos e exageros na corte.



O filme protagonizado por Kirsten Dunst mostra bem a vida da monarca francesa no palácio de Versailles, seu reduto de amor, glória, riqueza e orgias. Como retrata o filme, Maria Antonieta gostava de exagerar nas roupas, e mudou a forma de pensar das francesas.



Maria Antonieta nasceu em Viena em 1775 e foi executada na guilhotina pelos revolucionários franceses no dia 16 de Outubro de 1793, e enterrada em fossa comum, e depois colocada na basílica de Saint-Denis em Paris.


Assistam ao trailer do filme Marie Antoinette.


Roupas, comida, diversão... Muitos odiaram Maria Antonieta por isso.



terça-feira, 19 de março de 2013

Reaproveitando

Olá pessoal, como eu havia prometido aos alunos do 6º ano (5º série) nesta postagem há dois vídeos onde nos ensinam a reutilizar alguns objetos e equipamentos eletrônicos.


Como fazer uma barata elétrica (mini-robô caseiro)






Como fazer um mini ar-condicionado caseiro



Estes e muitos outros vídeos vocês encontram no canal do You Tube: Manual do Mundo.

sábado, 16 de março de 2013

A Liberdade guiando o povo.

Olá pessoal nesta postagem todos poderão ver (ou rever... rs) a obra: A Liberdade guiando o povo, elaborada pelo francês Ferdinand Victor Eugène Delacroixonde é apresentada um dos capítulos mais importantes da nossa História - A Revolução Francesa. 






Segue abaixo uma análise dos elementos que compõem o quadro.

1: A Mulher:

A mulher com o corpo desnudo, carregando uma bandeira e um fuzil representa a liberdade, que guia o povo para seu ideal.

2: O Garoto:

O Garoto que avança empunhando duas pistolas representa a classe dos estudantes, que possivelmente, também lutaram na revolução.

3: O Homem Caído:

O homem caído no chão, olhando para a mulher, indicando que vale a pena lutar se o objetivo é tão belo.

4: Os dois Homens:

Os 2 homens à esquerda da imagem, representam as diversas classes sociais. Um homem bem vestido, empunhando uma arma representa um burguês, e logo atrás, um negro com uma espada representa a classe operária.

5: As tropas:

No fundo da imagem, à direita, pode-se ver as tropas do exército, rumando contra os manifestantes.

6: Os Cadáveres:

Aos pés dos manifestantes, vários cadáveres, indicando a vitória dos revolucionários. Nota-se que um deles é um soldado e outro um oficial.

fonte: http://gisele-finatti-baraglio.blogspot.com.br/2012_11_01_archive.html

Acompanhem agora algumas versões desta famosa obra de arte:




terça-feira, 12 de março de 2013

Guerra Fria e a tecnologia





1946 – O mundo acabava de se recuperar do fim da segunda guerra mundial, mas a antiga rivalidade devido ao conflito ideológico entre capitalistas e comunistas ainda era forte o suficiente para dividir o mundo entre dois blocos, dos Estados Unidos e da União Soviética. A tensão era tanta que culminava num conflito, não declarado oficialmente, ameaçando novamente o destino da humanidade, o nome era: Guerra Fria.
O resultado da Segunda Guerra foi uma testemunha, e mostrou que venceria a Guerra Fria aquele que possuísse o domínio do conhecimento não só bélico, mas também científico. Dava-se inicio a uma disputa em que cada movimento tecnológico do adversário era prontamente revidado com uma nova tecnologia.
A União Soviética saiu na frente criando o primeiro míssil balístico continental, depois procurou desenvolver foguetes, culminando no desenvolvimento do primeiro satélite artificial, e no primeiro homem a orbitar a Terra: Yuri Gagarin.






Em resposta os EUA além de desenvolverem mísseis, criaram a agência mais beneficiada da era espacial: a NASA, responsável por enviar o primeiro homem à Lua: Neil Armstrong. E também foram os primeiros a enviarem o primeiro satélite de comunicações, possibilitando posteriormente os sinais de TV.
Atualmente satélites são amplamente utilizados em sinais de telecomunicações, como rádio, TV, telefone, podem também observar o espaço, analisar fenômenos naturais, ver o clima, realizar mapeamentos, e fornecer o posicionamento através do GPS.






Os EUA investiram na miniaturização e aumento da complexidade de eletrônicos e substituíram as enormes válvulas, por transistores e em seguida por chips. Isso possibilitou a criação futura do walkman, relógios digitais, computadores, vídeo games, celulares, entre diversas maravilhas modernas que hoje nos tornamos completamente dependentes de seu uso.


Por causa de atrasos e crises econômicas nas repúblicas soviéticas devido ao alto investimento na indústria bélica, a queda do socialismo foi acelerada, aos poucos o capitalismo se implantou nos países socialistas.Outros aparatos foram inventados nesse período: um cientista percebeu que o chocolate de seu bolso havia derretido ao se aproximar de um poderoso radar emissor de ondas eletromagnéticas, surgia dai o microondas, a internet, tão difundida e principal responsável pela globalização mundial, surgiu da comunicação militar, o medidor de pressão arterial automático encontrado nas farmácias, é a evolução de equipamentos desenvolvidos para astronautas avaliarem facilmente sua saúde, os trajes da F1 são cópias dos macacões anti-chamas espaciais, pesquisas de veículos espaciais originaram detectores de vazamento de gás e fumaça, e até a asa delta quem diria surgiu de uma idéia de guia de naves de volta a órbita terrestre, porém acabou fazendo mais sucesso como esporte se tornando símbolo de um esporte de liberdade e adrenalina.





Você sabe quem é aquela moça que aparece nas notas?


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Você já percebeu que, nas cédulas em circulação no Brasil, além dos diversos animais que estampam a face reversa — como a arara nos bilhetes de R$ 10 e o mico-leão-dourado nos de R$ 20 —, também existe uma moça que aparece em todas as notas de real? A figura se parece à escultura de uma mulher, toda séria e sem olhos, ilustrando o lado anverso de todas as cédulas. Mas, afinal, quem é essa moça?
De acordo com o Banco Central do Brasil, trata-se de uma efígie simbólica, ou seja, uma ilustração que representa a República. No nosso país, ela foi interpretada sob a forma de uma escultura, e a imagem original que serviu de inspiração para essa representação foi o quadro “A Liberdade Guiando o Povo”, de Eugène Delacroix, no qual a Liberdade é apresentada na forma de uma mulher. Confira o quadro abaixo:
“A Liberdade Guiando o Povo”, de Eugène Delacroix Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia
Assim, geralmente a imagem da República é representada por uma mulher vestindo o barrete da liberdade, uma espécie de touca — normalmente vermelha — que os republicanos franceses adotaram como uniforme durante a tomada da Bastilha.

A moça das notas e a… maçonaria?

Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia
No entanto, a mulher que aparece no quadro de Delacroix, além de representar a Liberdade e ser a personificação da República Francesa, também é conhecida como Marianne, um dos símbolos da maçonaria. De acordo com o pessoal do blog No Esquadro, os maçons tiveram uma participação fundamental durante a Revolução Francesa, tanto que o principal lema desse acontecimento, “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”, é compartilhado pela organização.
Segundo a publicação, durante a revolução a liberdade era o primeiro princípio a ser conquistado, já que sem ela seria impossível alcançar a igualdade ou a fraternidade. Sendo assim, os franceses decidiram adotar a figura de uma mulher para representar esse princípio, e acredita-se que o nome tenha surgido a partir da contração de outros dois nomes bem comuns entre as mulheres francesas da época, Marie e Anne.

Senhora da Liberdade

Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia
Hoje, os bustos da “Senhora da Liberdade”, contendo o lema da revolução, podem ser encontrados em praticamente todos os edifícios públicos da França, além de terem sido adotados como representação gráfica da República em todo o Ocidente.
Além disso, os bustos também são objetos obrigatórios em todos os templos maçônicos franceses, e é bastante comum que eles contem com outros símbolos utilizados pela maçonaria, como o esquadro e o compasso, o triângulo com o “olho que tudo vê” e a estrela de cinco pontas, por exemplo.

Marianne e a Estátua da Liberdade

Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia
Por falar em simbolismo, a Estátua da Liberdade — localizada em Nova York —, como você deve saber, foi um presente da França aos EUA em comemoração ao centenário da assinatura da Declaração da Independência. A estátua foi produzida pelo escultor francês (e maçom) Frédréric Auguste Bartholdi e, de acordo com o blog, trata-se de uma versão maçônica de Marianne.
Mas voltando ao assunto das cédulas, se você observar a nota de US$ 1 com um pouco mais de cuidado, vai encontrar na face reversa o famoso “olho que tudo vê”, mais um famoso símbolo da maçonaria que todos os dias passa pelas mãos de milhões de pessoas, assim como a moça das notas de real.
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