terça-feira, 25 de setembro de 2012

Gangnam Style


"Gangnam Style", de Psy, é uma crítica social aos novos ricos de Seul; entenda



O hit "Gangnam Style", do cantor sul-coreano Psy, ultrapassou a marca de 200 milhões de visualizações no YouTube e é fácil entender o porquê. Nenhum conhecimento da língua coreana é necessário para desfrutar a dança do artista, que consiste em uma divertida galopagem em cima do cavalo, um refrão viciante e acontecimentos esquisitos durante o vídeo.

Apesar da excentricidade e da superfície cômica, a canção que conquistou o mundo é uma forte crítica social sobre os novos ricos do país que vivem no distrito de Gangnam, que é apenas uma pequena parte de Seul, mas inspira uma complicada mistura de desejo, inveja e amargura.

O lugar

Gangnam é o endereço mais cobiçado da Coreia do Sul, mas, há duas gerações, era apenas um lugar abandonado, cercado por terra plana e valas de drenagem.

O distrito de Gangnam, que literalmente significa “sul do rio”, é metade do tamanho de Manhattan, em Nova York. Cerca de 1% da população de Seul mora lá, mas muitos dos habitantes são ricos. A média de preço de um apartamento em Gangnam é de US$ 716 mil, o que um sul-coreano da classe média demora 18 anos para ganhar.

O centro de negócios e do poder governamental de Seul sempre foi no norte do rio Han, nas vizinhanças em torno dos palácios reais, onde muitas famílias ricas tradicionais ainda moram. Gangnam, no entanto, é o lugar dos novos ricos, que ganharam dinheiro com o boom que começou nos anos 1970.
Como os preços dos apartamentos dispararam durante um frenesi de investimento imobiliário no início de 2000, os latifundiários e especuladores se tornaram ricos praticamente da noite para o dia. A nova riqueza atraiu as mais modernas lojas e clubes e houve uma proliferação de clínicas de cirurgia plástica, mas também forneceu acesso a algo considerado vital na Coreia do Sul: educação sob a forma de aulas particulares prestigiadas e escolas preparatórias. As famílias de Gangnam gastam quase quatro vezes mais em educação do que a média nacional.

A noção de que os moradores de Gangnam não subiram na vida seguindo as virtudes tradicionais sul-coreanas de trabalho duro e sacrifício, mas simplesmente por viverem em um pedaço cobiçado da geografia, irrita muitos. Habitantes do bairro são vistos por alguns como monopolizadores das melhores oportunidades do país para a educação, das melhores ofertas culturais e da melhor infraestrutura, enquanto gastam muito em bens luxuosos estrangeiros para destacarem sua riqueza.

“Gangnam inspira inveja e desgosto”, diz Kim Zakka, crítico de música pop. “Os moradores de Gangnam são sul-coreanos da classe alta, mas os sul-coreanos os consideram egoístas, com nenhum senso de obrigação social”. De certa forma, a canção do Psy pressiona esses botões culturais.
O cara
Artista coreano Psy entra para o Top 100 da Billboard com o hit "Gangnam Style"
Muitos artistas do K-Pop, sigla para pop coreano, já famosos na Coreia do Sul e na Ásia, já tentaram e não conseguiram se infiltrar no mercado norte-americano. Então, como Psy, ou Park Jae-sang, de 34 anos, que foi multado em cerca de US$ 4,5 mil por fumar maconha depois de seu show de estreia em 2001, conseguiu aparecer ensinando Britney Spears a dançar a galopagem no cavalo na TV americana?

"Eu não sou tão bonito, não sou alto, não sou musculoso, não sou magro”, disse Psy no programa de TV “Today”. “Mas eu estou sentado aqui”. Ele atribui seu sucesso à “alma ou atitude”.

Psy, cujo nome artístico vem das três primeiras letras da palavra psicopata (psycho, em inglês), sempre se denominou como um estrangeiro peculiar. Mas ele é de uma família rica e foi criado e educado ao sul do rio Han, perto de Gangnam.
“Ele é um excelente dançarino, um rapper confiante e é engraçado, mas outra razão para sua descoberta pode ser a imagem menos do que polida”, disse Jae-Ha Kim, colunista de cultura pop do “Chicago Tribune”.

A música sul-coreana é conhecida na Ásia por bandas com integrantes masculinos bonitos, estilosos e maquiados, incluindo Super Junior e Boyfriend. Mas ver esses cantores “deixa alguns americanos nervosos”, afirma Kim. “Americanos estão confortáveis com garotos asiáticos que parecem com Jackie Chan e Jet Li, que são charmosos, mas eles não se comparam a Brad Pitt ou Keanu Reeves”.

Parte do interesse inicial em "Gangnam Style”, Kim conta, foi tipo “uma mentalidade de freak-show, onde as pessoas são como, 'Esse cara é engraçado’. Mas então você olha para a coreografia e percebe que você realmente tem que saber dançar para fazer o que ele faz. Ele é muito bom”.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Visita ao museu de Arte Sacra de São Paulo

 Esta visita aconteceu no dia 28 de Agosto de 2012 por inciativa do programa Cultura é Currículo.

Antes mesmo de visitarem o museu os educandos deveriam (sob a orientação do professor) ter trabalhado alguns conceitos e conhecimentos prévios para melhor aproveitarem a visita ao museu. No entanto, este trabalho que deveria ter acontecido antes da visita, foi realizável parcialmente, pois tivemos um pequeno contato com as peças e as exposições do local durante uma das aulas de Orientação Estudo e Pesquisa (OEP) com o auxilio dos lap tops que ensejaram aos alunos um pequeno contato com o museu.

Durante a pesquisa (com os lap tops) os alunos tiveram os primeiros contatos com as peças do museu e isto proporcionou aos mesmo uma série de indagações: "neste museu veremos santos?" "não sei se quero ir professor, pois minha religião não admite contato com santos, será que vou poder ir?". Além disso, através das pesquisas os alunos descobriram que tipo de arte predomina no museu, o barroco. E foi só isso, devido ao número pequeno de aulas de OEP o que conseguimos foi isso uma série de indagações e preconceitos e seriam respondidos e desfeitos durante a visita ao Museu de Arte Sacra.

No dia da visita chegamos ao local muito cedo, com quase duas horas de antecedência, ficamos um pouco preocupados quanto a refeição dos alunos, pois a empresa responsável pelos alimentos teve um pequena atraso. Enquanto isto os alunos conversavam e se descontraiam.

Tudo foi registrado por nossa câmera do início até o final da visita.

Obs.: as fotos das peças do museu encontram-se no final desta postagem.


Alunos na escola Nagib aguardando a entrada.

Enquanto aguardávamos, aproveitamos para registrar alguns momentos de descontração.

Alunas do Nagib








Eu, Profº Júnior e minhas alunas.









































A educadora Juliana foi muito atenciosa e tirou todas as dúvidas que foram levantadas pelos alunos.


Professora Eliana e Eu (Profº Júnior) os acompanhantes e responsáveis pelos alunos.